Anderson Leonardo (1972-2024)

Anderson Leonardo

O cantor Anderson Leonardo, do Molejo, morreu hoje, aos 51 anos, em decorrência de um câncer. A informação foi confirmada no Instagram. Do UOL:

O músico havia descoberto um câncer inguinal em outubro de 2022 e após três meses anunciou que estava curado. Entretanto, em maio de 2023, ele recebeu o diagnóstico da doença, desta vez, nos testículos e estava em fase de tratamento.

“Nosso guerreiro lutou bravamente, mas infelizmente foi vencido pelo câncer, mas será sempre lembrado por toda familia, amigos e sua imensa legião de fäs, por sua genialidade, força e pelo amor aos palcos e ao MOLEJO. Sua presença e alegria era uma luz que iluminava a vida de todos ao seu redor, e sua falta será profundamente sentida e jamais esquecida, nós te amamos.

Molejo”

Leia mais clicando aqui.

Nascido Anderson Leonardo no Rio de Janeiro em 18 de agosto de 1972, o cantor e compositor também era conhecido como Anderson Molejo por ser integrante do grupo Molejo por mais de três décadas. O primeiro hit do molejo na voz de Anderson veio com “Caçamba”, música que integra o primeiro álbum, “Grupo Molejo”, de 1994. “Brincadeira de Criança”, “Dança da Vassoura”, “Cilada” e “Paparico” são algumas das faixas mais famosas da história do grupo. O cantor era casado com a administradora Paula Cardoso e deixa quatro filhos: Leozinho Bradock, Alissa, Rafael Phelipe e Alice.

O cantor fazia tratamento e luta contra o câncer na região inguinal desde 2022. Em 2024, o artista foi internado em fevereiro e ficou no hospital por 20 dias, após passar por um procedimento chamado bloqueio de plexo nervoso hipogástrico para dor. No dia 24 de março de 2024, ele precisou ser internado mais uma vez para tratar de uma insuficiência renal.

No portal G1:

Além de fazer o vocal da banda, Anderson também era responsável pelo som do cavaquinho. Ele também atuava como compositor. O registro do Ecadnet conta com 118 composições assinadas pelo artista.

Anderson assina músicas da banda, como “Dança da vassoura” e “Garoto Zona Sul”, além de hits de outros grupos, como a “Cohab City”, sucesso do Negritude Junior.

O primeiro álbum do Grupo Molejo foi lançado em 1993 e foi impulsionado pela música “Caçamba”. O último disco do grupo foi “Molejo Club”, lançado em 2016, que trouxe faixas inéditas da banda após 6 anos.

Leia mais clicando aqui.

Zé Nogueira (1955-2024)

Ze Nogueira

O blog de Mauro Ferreira fala sobre o falecimento do músico Zé Nogueira:

Zé Nogueira levou a vida no sopro do sax soprano, sendo o único instrumentista brasileiro que tocava exclusivamente esse tipo reto de saxofone. Mas, como se sabe, a vida é também um sopro. E a do saxofonista e produtor musical carioca José Augusto Nogueira (21 de julho de 1955 – 26 de abril de 2024) se extinguiu na madrugada de hoje. O artista tinha problemas de coração – até então sob controle – e não resistiu a uma convulsão, de acordo com o produtor Marcus Preto. Tinha 68 anos e morava na cidade natal do Rio de Janeiro.

Até às 23h de ontem, Zé Nogueira trocou mensagens com Marcus Preto, com quem formatou Rasgamundo, o álbum que o grupo Boca Livre lançará em 17 de maio com inédito repertório autoral.

Com a morte inesperada de Zé Nogueira, o quarteto carioca lançará o disco sem a presença física deste músico e produtor tão associado à discografia do Boca Livre – com quem trabalhou desde o começo da carreira do grupo – e à trajetória do vocalista Zé Renato, cujo álbum solo Bebedouro (2018) foi produzido pelo saxofonista, para citar um entre tantos possíveis exemplos dessa longa e forte conexão musical.

“Eu perdi um irmão e o Brasil, um dos maiores músicos de todos os tempos”, lamentou Zé Renato em rede social.

Leia mais clicando aqui.

Léo Ortiz (1955-2024)

Leo Ortiz

Nota da Orquestra SInfônica Naciona (UFF) sobre o falecimento do violinista Léo Ortiz em 19.04.2024:

Perdemos hoje, aos 69 anos, um dos músicos mais queridos do meio musical do Rio de Janeiro: Léo Ortiz.

Violinista versátil, transitava com facilidade tanto na música clássica como na popular.

Léo foi integrante da Orquestra SInfônica Nacional durante os anos 80 e 90, muito querido por todos os colegas que tiveram a oportunidade de conhecê-lo e trabalhar com ele.

Teve atuação muito forte na causa da profissão, tendo sido Presidente do Sindicato dos Músicos Profissionais do Estado do Rio de Janeiro por mais de um mandato.

Nós da OSN somos gratos por sua trajetória e nos solidarizamos com familiares e amigos neste momento. Todo nosso sentimento!

Nota do Theatro Municipal do Rio de Janeiro em 19.04.2024 por conta da estreia de O Elixir do Amor:

Depoimento do músico Itamar Assiere nas redes sociais:

Mais um grande amigo e grande músico que se vai.

Conheci Léo quando eu tocava com Luizão Maia, virada dos anos 80 pros 90. Léo era um dos músicos de orquestra mais queridas pelos músicos populares. Além da trajetória nas orquestras, Léo sempre curtiu tocar música popular como solista.

Minha aproximação com ele se deu quando me filiei ao Sindicato dos Músicos do RJ em 1995. Ele era o presidente, e foi o responsável por salvar a instituição da falência. Tenho muito orgulho de ter a assinatura dela na minha carteira sindical!

No fim dos anos 90, começamos a tocar juntos em trabalhos dele. Em 2001, fiz os arranjos e toquei no seu CD ao vivo Flor de Lótus, um tributo a Elza Soares, e fizemos uma turnê de 10 shows gratuitos pelo estado do Rio, com patrocínio da Petrobras. E em 2007 gravamos mais um CD, dessa vez um tributo a João Bosco, com Ivan Machado e os saudosos Alfredo Doca Machado e Camilo Mariano – esse trabalho permanece inédito.

Em 2013 Léo nos deu um susto grande, com um acidente de moto no Aterro que quase lhe custou um braço. Mas se recuperou, com um esforço descomunal, e voltou a tocar. E pegou Covid no auge da pandemia, antes das vacinas, foi internado em estado grave e sobreviveu.

Foi uma triste surpresa saber que meu amigo teve um câncer tão repentino e devastador. Achava que seria mais um obstáculo que ele tiraria de letra, mas infelizmente não foi possível.

Vou sentir muitas saudades dos nossos encontros, telefonemas, mensagens… e do seu bordão: “ixxxxxxpetacular!!”

Descanse em paz, meu amigo. Toda a força do mundo pra querida Sheila Wowczyk e pra Jill e Leozinho, filhos do Leo.

Seguiremos eternamente lembrando de você. Ixxxxpetacularmente!

*07-06-1955 +19-04-2024